terça-feira, 28 de maio de 2013

Vício Inerente | Josh Brolin se junta ao estrelado elenco do filme de Paul Thomas Anderson


Além de Joaquin Phoenix, longa conta com Sean Penn, Owen Wilson e Benício del Toro, entre outros

Vício Inerente (Inherent Vice), a adaptação ao cinema do romance de Thomas Pynchon que vai reunir Paul Thomas Anderson e o ator Joaquin Phoenix depois de O Mestre, tem mais uma novidade no seu estrelado elenco. De acordo com o Deadline, Josh Brolin vai se juntar a Sean Penn, Reese Witherspoon, Martin Short, Jena Malone, Owen Wilson e Benício del Toro.

Na trama, o detetive maconheiro Larry "Doc" Sportello (Phoenix) perambula pela Los Angeles de 1970 investigando o caso do desaparecimento de sua ex-namorada. Malone será a ex-viciada Japonica Fenway, que pede ajuda a Sportello, enquanto Witherspoon deve ficar com o papel da ex-namorada, Shasta Fay Hepworth. Wilson faz o músico Coy Harlingen e Del Toro será o advogado que sempre luta para livrar Sportello de enrascadas.

Anderson garantiu o financiamento de The Master e Vício Inerente em 2011 e tem na adaptação a bênção do recluso Pynchon, que está servindo como consultor. No Brasil, o livro foi lançado pela Companhia das Letras - baixe o primeiro capítulo.

As filmagens de Inherent Vice começam neste mês.


The Man From U.N.C.L.E. | Henry Cavill pode estrelar a adaptação


Após saída de Tom Cruise, Warner considera o ator para o papel

Henry Cavill (O Homem de Aço) pode estrelar The Man from U.N.C.L.E., a adaptação da série de TV que será dirigida por Guy Ritchie. As informações são da Variety.

Após Tom Cruise ter deixado a produção, a Warner  partiu em busca de um novo protagonista. A contratação de Cavil ainda está em fase de negociação no estúdio.

Alicia Vikander (O Amante da Rainha) e Armie Hammer (O Cavaleiro Solitário) são parte do elenco de The Man From U.N.C.L.E., que adapta a série de espionagem sessentista da NBC. A trama acompanhava as aventuras dos agentes Napoleon Solo e Illya Kuryakin da UNCLE, lutando contra os inimigos da THRUSH. O programa estrelado por Robert Vaughn e David McCallum foi originalmente produzido pela MGM Television na esteira do sucesso de 007.

Vikander  fará uma espiã britânica fã de carros, personagem que não apareceu na série de TV. Hammer interpreta Kuryakin e Cruise interpretaria Solo.

A intenção da Warner Bros. é que este seja o primeiro longa de uma trilogia, ambientado nos anos 1960 e com locações em quatro continentes.


Círculo de Fogo | Veja novas imagens do filme


Filme de Guillermo Del Toro chega ao Brasil em agosto

Círculo de Fogo (Pacific Rim), a ficção científica de Guillermo Del Toro, ganhou novas imagens e artes conceituais, publicadas pela revista Empire:






O longa, convertido para o formato 3D, mostrará a batalha dos humanos contra criaturas monstruosas chamadas kaiju - o termo que designa os monstros colossais do cinema japonês. Para combater os inimigos, os homens criaram uma arma especial, os jaegers - robôs gigantes que são controlados por dois pilotos cujas mentes ficam conectadas por uma ponte neural. A fúria dos kaiju começa a sobrepujar os humanos, que se veem perto da derrota. A última esperança são dois improváveis heróis, um ex-piloto (Charlie Hunnam) e uma cadete sem experiência (Rinko Kikuchi), designados para pilotar um jaeger lendário no passado mas hoje aparentemente obsoleto.

Estão ainda no elenco Idris Elba, Clifton Collins Jr., Ron Perlman, Robert Kazinsky, Max Martini e Charlie Day. O roteiro foi escrito por Travis Beacham (Fúria de Titãs). A estreia de Círculo de Fogo  está marcada para 12 de julho nos EUA e em 9 de agosto no Brasil.

Confira o painel de Círculo de Fogo na Comic-Con e a entrevista que fizemos com Del Toro em San Diego.


007 | Sam Mendes negocia para dirigir o próximo filme de James Bond


Diretor e estúdios se acertam e colocam fim aos boatos

Apesar da crescente lista de candidatos, tudo indica que a Sony Pictures e a MGM conseguiram convencer Sam Mendes, diretor de 007 - Operação Skyfall, a assumir o próximo longa da franquia James Bond.

Segundo o Deadline, negociações começaram entre as duas partes e Mendes será mesmo o diretor do vigésimo-quarto 007, assim que terminar seus compromissos atuais no teatro londrino.

John Logan escreveu o roteiro do longa, que terá mais uma vez Daniel Craig  no papel principal. As filmagens devem começar entre o final deste ano e o início de 2014.


Transformers 4 | Veja as primeiras fotos dos novos Autobots


Bugatti e Corvette aparecem nas imagens

Foram divulgadas as primeiras fotos dos novos Autobots de Transformers 4, que mostram um Bugatti Grad Sport Vitesse (azul) e um C7 Corvette Stingray (verde). Veja:




Ainda não foram divulgados detalhes sobre quais Autobots serão tais veículos.

Na trama, com a humanidade tentando se reconstruir quatro anos depois da conclusão de Transformers 3: O Lado Oculto da Lua, Autobots e Decepticons desaparecem da face da Terra. Contudo, um poderoso grupo de cientistas e empresários, na busca por aprender com as invasões passadas dos Transformers, acaba ultrapassando as barreiras da tecnologia para além do seu controle. Ao mesmo tempo, uma nova ameaça Transformer coloca a Terra em sua mira.

O filme será o começo de uma nova trilogia. Nicola Peltz (O Último Mestre do Ar) será a filha adolescente do personagem de Mark Wahlberg, enquanto Brenton Thwaites será o namorado dela, piloto de corridas. Jack Reynor e Stanley Tucci também integram o elenco. Kelsey Grammer  faz o vilão, Harold Attinger, um espião industrial e Sophia Myles, de Anjos da Noite, viverá uma cientista. O comediante T.J. Miller negocia para se juntar ao elenco.

Além de Li Bingbing (Resident Evil: Retribution), outros atores chineses serão escalados por meio de um reality show. Parte do filme será rodada no país.

Ehren Kruger escreve o roteiro e Michael Bay dirige. O novo longa terá cenas rodadas em IMAX 3D - leia mais. Transformers 4 começa a ser filmado em julho e tem lançamento marcado para o dia 27 de junho de 2014 nos EUA e 11 de julho de 2014 no Brasil.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Festival de Cannes 2013 | Os vencedores


Adaptação de HQ com forte conteúdo sexual vence a Palma de Ouro

Na tarde de domingo, o Festival de Cannes entregou os prêmios aos vencedores de sua 66a. edição, cujo júri foi presidido pelo cineasta Steven Spielberg.


A principal honraria, a Palma de Ouro, como esperado depois da crítica aclamá-lo, foi  A Vida de Adele, um drama sobre o despertar sexual de uma adolescente, que se apaixona por outra jovem. O filme, do franco-tunisiano Abdellatif Kechiche adapta a história em quadrinhos Le Bleu est une Couleur Chaude, de Julie Maroh e provocou polêmica em Cannes pelas fortes cenas sexuais entre as duas mulheres. O trabalho da protagonista Adele Exarchopoulos foi também reconhecido com a Palma de Ouro.


Inside Llewyn Davis, dos irmãos Coen, ficou com o troféu Grand Prix. A trama é livremente baseada na vida de Dave Van Ronk (1936 - 2002), no filme rebatizado Llewyn Davis (Oscar Isaac), que foi parte fundamental da cena folk de Greenwich Village nos anos 60 (de onde saíram Phil Ochs, Bob Dylan, entre outros).


Heli, do mexicano Amat Escalante sobre uma família destruída pela violência das gangues, rendeu ao realizador o prêmio de melhor diretor. A melhor atriz foi Berenice Bejo pelo papel de uma parisiense buscando o divórcio de seu marido iraniano no filme The Past, de Asghar Farhadi. Bruce Dern  foi escolhido o melhor ator pela interpretação de um marido e pai envelhecido no novo filme de Alexander Payne, Nebraska. O júri oficial deu seu principal prêmio a Like Father, Like Son, do premiado japonês Hirokazu Kore-eda, sobre duas famílias que descobrem que seus filhos foram trocados na maternidade.


Veja abaixo todos os premiados.

PRÊMIOS

Palma de Ouro: A Vida de Adele (Abdellatif Kechiche, diretor; Adele Exarchopoulos - França)
Grand Prix: Inside Llewyn Davis (Joel e Ethan Coen, EUA)
Melhor diretor: Amat Escalante, Heli (México)
Prêmio do Juri: Like Father, Like Son (Japão)
Melhor Ator: Bruce Dern, Nebraska (EUA)
Melhor Atriz: Berenice Bejo, The Past (França/Itália)
Melhor roteiro: Jia Zhangke, A Touch of Sin (China)
UN CERTAIN REGARD

Melhor filme: The Missing Picture (Rithy Panh, Camboja/França)
Prêmio do Juri: Hany Abu-Assad, Omar (Palestina)
Melhor Diretor: Alain Guiraudie, Stranger by the Lake (França)
Prêmio Futuro: Fruitvale Station (Ryan Coogler, EUA)
A Certain Talent: Elenco de La Jaula de Oro (Diego Quemada-Diaz, Máxico/Espanha)
OUTROS PRÊMIOS

Camera d’Or: Ilo ilo (Anthony Chen, Cingapura)
Directors’ Fortnight Art Cinema Award: Me Myself and Mum (Guillaume Gallienne, França)
Directors’ Fortnight Europa Cinemas Label: The Selfish Giant (Clio Barnard, Reino Unido)
Directors’ Fortnight SACD Prize: Me Myself and Mum
Grand Prix da crítica: Salvo (Fabio Grassadonia, Antonio Piazza, Itália)
Visionary Prize da crítica: Salvo
Menção honrosa da crítica: The Owners (Agustin Toscano, Ezequiel Radusky, Argentina)
Melhor roteiro pela crítica: Le Demantelement (Sebastien Pilote, Canadá)
Palme d’Or curta-metragem: Safe (Moon Byoung-gon, Coreia do Sul)
Juri Ecumênico: The Past (Asghar Farhadi, França/Itália)
PRÊMIOS FIPRESCI

Competição: Blue Is the Warmest Color (Abdellatif Kechiche, França)
Un Certain Regard: Manuscripts Don’t Burn (Mohammad Rasoulof, Irã)
Diretores: Blue Ruin (Jeremy Saulnier, EUA)


Os Vingadores 2 seguirá com ênfase na equipe


Novo filme vai explorar como é manter um grupo unido

"Formar uma equipe é uma coisa. Ser uma equipe é outra", disse Joss Whedon, o diretor de Os Vingadores 2, sobre sua intenção com a superequipe para a sequência do filme que é atualmente a terceira maior bilheteria da história.

"Uma coisa que me irrita são sequências em que o vilão vira o centro das atenções. Estou muito empolgado e tenho muito a dizer sobre ele, mas se você já viu alguma das minhas séries sabe que atores convidados não são meu forte, já que sempre me interessei muito mais pelo meu elenco fixo. Continuo muito interessado nos Vingadores. Como esses caras se sentem, como são seus conflitos e as maneiras inesperadas como eles se relacionam", explicou.

Para o diretor, tentar repetir o que deu certo antes é sempre um erro. "Eu sei que nunca vou conseguir fazer uma cena como aquela entre Hulk e Loki. Não dá pra perseguir isso. Você dificilmente vai acertar se você tentar repetir o que acertou antes. E a única razão pela qual eu dedicarei mais três anos da minha vida a um novo Os Vingadores é a esperança de fazer um filme melhor", completou.

O cineasta disse também à revista Empire que entregou uma ideia geral para Os Vingadores 2 antes de começar a série de televisão Agents of SHIELD, em que trabalha atualmente.

Os Vingadores 2 será filmado no começo de 2014 e estreia em 1º de maio de 2015.


Guerra Mundial Z | Veja o novo pôster nacional do filme


Falta um mês para a estreia da adaptação no Brasil

Guerra Mundial Z (World War Z), filme que adapta ao cinema o livro homônimo de Max Brooks (Guia de Sobrevivência a Zumbis), ganhou um cartaz em português, que você vê em segunda mão aqui no FaceMovie:


Thor 2 - O Mundo Sombrio ganha site oficial


Continuação chega aos cinemas em novembro

O Marvel Studios abriu o site oficial de Thor 2 - O Mundo Sombrio. Por enquanto há apenas o trailer, uma sinopse e fotos já divulgadas - em forma de wallpaper e avatares. Visite.

Na trama, os asgardianos enfrentam a ameaça dos elfos negros - leia mais.

Retornam ao elenco Chris Hemsworth, Natalie Portman, Stellan Skarsgard, Jaimie Alexander, Tom Hiddleston, Kat Dennings, Ray Stevenson, Tadanobu Asano, Rene Russo, Anthony Hopkins e Idris Elba. Entre as novidades estão Christopher Eccleston  (o vilão Malekith), Alice Krige (Alflyse, mulher de Malekith), Adewale Akinnuoye-Agbaje (o mais forte guerreiro de Malekith, Algrim), Richard Brake (o capitão do Einherjar, grupo de guerreiros que lutou ao lado de Thor em inúmeras ocasiões), Clive Russell  (Tyr, irmão mais velho de Thor e deus da guerra de Asgard), Zachary Levi (que assume o papel de Fandral no lugar de Josh Dallas) e Chris O'Dowd.

Robert Rodat (O Resgate do Soldado Ryan) assina a segunda versão do texto escrito por Don Payne (roteirista do primeiro filme). Com direção de Alan Taylor, conhecido por seu trabalho em séries como Game of Thrones, Thor 2 - O Mundo Sombrio chega aos cinemas em 8 de novembro.

Wolverine - Imortal ganha novas imagens



Longa chega aos cinemas em julho

Wolverine - Imortal (The Wolverine), ganhou novas imagens. Veja abaixo:

27/05 - Hugh Jackman encarna o herói nas capas das revistas Empire e EW:





domingo, 26 de maio de 2013

Oz - Mágico e Poderoso : Crítica

  O prelúdio não se limita a estabelecer a história de Oscar Diggs (James Franco), o mágico charlatão de circo do Kansas que é transportado para a Terra de Oz. O que o diretor Sam Raimi  e a Disney fazem é transitar nos limites da lei para associar os dois filmes, mas sem configurar quebra de direitos. Então o espectador não verá os sapatinhos de rubi, por exemplo, que no livro de Baum eram de prata, mas a bruxa com o rosto verde, queixo e chapéu pontudos - que o filme de 1939 inventou - aparece aqui. Como bruxas pontudas e verdes já viraram parte do imaginário do século 20, a questão judicial se dilui (ou pelo menos a Disney torce por isso).



  A questão é que Oz - Mágico e Poderoso parece muito mais um filme calculado para juntar pedaços bem-sucedidos de outros filmes do que, propriamente, um exércício autoral. Dos cavalos de diferentes cores ao visual da Cidade das Esmeraldas, tudo lembra vagamente O Mágico de Oz de 1939, mas há elementos também de Alice no País das Maravilhas de Tim Burton - que fez US$ 1 bilhão para a Disney em 2010 -, como sugerir um filme de guerra dentro de uma fantasia 3D, e até um elogio às origens do cinema, igual a Hugo Cabret.

  Em meio às colagens, Oz - Mágico e Poderoso  soa como um retrocesso, um filme que se esforça demais para ser deslumbrante o tempo todo, mas que não aproveita a profundidade que a estereoscopia oferece. É como se fosse um filme antigo usando a tecnologia de hoje, como se Avatar não tivesse existido para mostrar o beabá do novo 3D.

  Talvez exista aí, nessa opção por um teatrinho de chroma-key, um componente de nostalgia, e Oz - Mágico e Poderoso, filme que já tem seus defensores, certamente pode ser visto sob esse viés. Mas a impressão que fica, pelo menos para este fã de Sam Raimi, é que o potencial do diretor foi mal aproveitado.
Porque não há nada mais oposto ao impulso frenético do cineasta do que esse cinema de câmeras aéreas e panorâmicas que a Disney usa para encher os olhos do seu público. No limite, são estilos incompatíveis: os planos-sequências de deslumbramento não combinam com os zooms nervosos e a montagem rápida de Raimi. Temos aqui um cineasta que sempre usou a câmera objetiva da forma mais subjetiva possível, como um olho tenso, que não permite perspectivas isentas, e ao mesmo tempo a fantasia Disney exige aquela câmera que passeia, aquela câmera turista.

  Nas cenas de ação, nas escolhas de maquiagem, Sam Raimi coloca o seu dedo monstruoso no caldo, mas de resto, infelizmente, Oz - Mágico e Poderoso é um filme que não suja a mão, que não se compromete.

G.I. Joe: Retaliação : Crítica

  Em tempos em que adaptações vivem adequando-se aos moldes de outras séries - que muitas vezes não vão ao encontro de suas origens - G.I. Joe: Retaliação continua mantendo-se fiel à simplista premissa dos brinquedos da Hasbro, a luta por controle de duas organizações antagonistas, com seus personagens extravagantes. O longa original, G.I. Joe: A Origem de Cobra, já havia acertado nisso, ainda que muitos tenham torcido o nariz para o excesso de humor e aquela sensação de que os realizadores estão se divertindo mais do que deveriam. Cientes disso, os produtores tornaram a trama um pouco mais dramática na continuação. Os Joes, afinal, deixam desde o início de ser um exército para tornarem-se um pequeno grupo de sobreviventes, depois de um devastador ataque, orquestrado desde o final do primeiro filme.


  A ideia é ótima para reposicionar o tom sem a necessidade de "reboots". Os eventos da adaptação de 2009 são totalmente considerados, mas é quase como se fosse uma nova leitura. Ajuda também o fato de que, com menos pessoas no elenco, há mais espaço para trabalhar melhor as relações entre os personagens e aprofundá-los (na medida do necessário em um filme de ação assim). O elenco também é superior. Dwayne Johnson, que vive Roadblock, esbanja o carisma de sempre, ao lado de DJ Cotrona (Flint), Adrienne Palicki (Lady Jane) e Bruce Willis (Joe). O lado dos Cobras também ganha reforços na figura de Ray Stevenson, o Firefly, e nas interações na Casa Branca, todas muito boas. A presença do "Líder do Mundo Livre", aliás, traz uma positiva crítica política, ressaltada pela pesquisa de popularidade do presidente e algumas cenas da Fox News. Jonathan Pryce, que faz o personagem do presidente, é ao mesmo tempo Obama e Bush em GI Joe: Retaliação.

  John M. Chu, diretor egresso de filmes de dança (Ela Dança, Eu Danço 2 e 3) e do documentário Never Say Never (sim, o do Justin Bieber!), surpreende com seu entendimento de sequências de ação - em especial as coreografias dos ninjas - e estruturação dos planos de forma a tornar as cenas inteligíveis, algo cada vez mais raro nesse tipo de cinemão explosivo. Há espaço para sutilezas interessantes também, como a excelente cena, improvisada nos ensaios, em que Flint e Lady Jane dividem um momento de intimidade.
O roteiro de Rhett ReesePaul Wernick (a dupla de Zumbilândia), no entanto, se arrisca no vai-e-vem e flashbacks com os ninjas. Ainda que sejam esteticamente agradáveis e respeitem acontecimentos dos desenhos animados, essas cenas e personagens confundem quem não está habituado com a franquia ou não tem o primeiro longa na memória (o que, convenhamos, é a grande maioria). Essa trama que corre paralela é mal explicada e tem furos, parece apressada e interessada um pouco demais no mercado oriental, representado aqui na figura de Lee Byung-hum, o Storm Shadow.

  Também soa forçadíssimo o grande plano do Comandante Cobra (Luke Bracey), que envolve um encontro de armas nucleares. Toda a sequência é caricata demais e carece de tensão verdadeira, destoando do todo e resultando em algo meio risível. O clímax, literalmente, bombástico também torna um tanto difícil acreditar no desfecho, por mais fantasioso que o filme seja. Com um eventual genocídio de milhões de habitantes de uma cidade não haveria espaço para finais felizes ou continuações, já que mudaria todo o panorama sóciopolítico do planeta. Talvez o filme devesse ter se contido no desejo de explodir deus-e-o-mundo, em prol de sua própria despretensão.

  Para quem conseguir ignorar isso e focar-se no teor juvenil da trama, porém, GI Joe: Retaliação deve ser diversão garantida. Afinal, o filme tecnicamente é espetacular, cheio de cenas empolgantes e ideias bacanas, traquitanas tecnológicas e com um 3D bem decente, apesar de convertido (o filme foi atrasado em quase um ano para garantir a qualidade da estereoscopia, entre outras mudanças). Enfim, mais sério que o primeiro filme dos Comandos em Ação, mas não mais realista, G.I. Joe: Retaliação segue levando a franquia na direção certa, explorando a alma da linha de brinquedos, sem a necessidade de reinventar sua essência.



Mama : Crítica

   Como numa boa fábula, Mama carrega consigo uma dádiva e uma maldição. A dádiva é a exposição garantida pelo curta-metragem Mama, de 2008, que fez sucesso em festivais e na web e gerou interesse pelo trabalho do diretor argentino Andrés Muschietti. A maldição é o efeito colateral: Muschietti, estreante em longas, chega a Hollywood preso ao universo que criou.

  Procurado por Guillermo Del Toro - que usa sua influência para bancar, como produtor, novos talentos latinos na indústria de cinema dos EUA - para fazer um longa, Muschietti ofereceu um roteiro original que não tinha nada a ver com Mama. Ouviu uma negativa de Del Toro: o único longa possível, o que todos esperam, é a versão completa da história de Mama. Afinal, o que acontece com aquelas crianças do curta? Essa é a pergunta que, de repente, Muschietti se viu obrigado a responder.

  
  O resultado, como se pode temer, comporta-se um pouco como um curta estendido, que não desenvolve personagens a contento. Logo no começo do filme descobrimos por que as irmãs estão sob os cuidados da assombrada "mama": são duas crianças órfãs que vivem anos numa cabana isolada depois da morte de seus pais. Elas são descobertas então por seu tio, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau), e retornam para a civilização - mas carregam "mama" consigo. Quem mais sofre é a protagonista, Annabel (Jessica Chastain), namorada de Lucas, que se vê numa competição macabra com "mama" pela guarda da meninas.
Das fábulas, Mama tira seu imaginário gótico. A neve, a floresta, os símbolos de contos de fada - como as cerejas que as crianças comem ou o lobo de pedra no jardim - dão o clima de história dos irmãos Grimm, com direito a um "Era uma vez..." no início do filme. Seria fácil fazer uma relação entre esse primeiro filme de Muschietti e o universo fabular dos terrores de Del Toro, como O Labirinto do Fauno, se as escolhas cromáticas do argentino - filtros que tiram a cor do ambiente e ressaltam os verdes e os vermelhos - não transitassem tão obviamente por outro terreno visual, o de Alfonso Cuarón.

  Os mexicanos Cuarón e Del Toro, afinal, hoje são os modelos de cineastas latinos em Hollywood que uma geração aprendeu a seguir. Em Mama, Andrés Muschietti pega um pouco de cada um deles (e dos cabeludos fantasmas japoneses) e dá ao filme uma unidade visual e temática. É interessante como se faz, por exemplo, entre Annabel e "mama", um duelo de estéticas góticas: a roqueira de cabelo preto e olho pintado, herdeira do punk e dos New Romantics, versus o espectro deformado de uma mulher que parece saída, com seu rosto estreito e alongado, da tela modernista "American Gothic" de Grant Wood.
É uma pena, no fim, que Muschietti não consiga dar a esses personagens esteticamente bem definidos uma trama que seja satisfatória. Mama rapidamente se prende a convenções do gênero (nos terrores todo mundo é detetive) e clichês de sustos ("mama" viveu em tempos remotos mas sabe escrever seu nome na tela do computador), e a investigação que vai explicar todos os detalhes do passado do fantasma tira o espaço que Annabel teria com as crianças.

  Esse espaço era fundamental; Annabel só poderia competir com "mama" a partir do momento em que ganhasse a confiança das duas órfãs. O que vemos no filme, na verdade, é uma relação que nunca deixa de ser disfuncional: Annabel desconcertada com o problema que caiu no seu colo, enquanto as meninas seguem isoladas. Nem com o buraco preto de mofo que surge na parede da casa Annabel se incomoda muito. É como se a personagem estivesse só esperando o confronto final com o fantasma, ciente do que o roteiro lhe reserva.

  Como exercício de estilo e criação de um universo, Mama  se destaca no meio da safra atual de terrores "não-documentais" (e por isso a cotação arredondada pra cima de um filme que seria só regular), mas Andrés Muschietti ainda precisa se provar, se quiser ser visto não como um esteticista mas como um contador de histórias.

Oblivion : Crítica

 Desastre nuclear, pandemia, revolta das máquinas, fenômeno sobrenatural, colapso climático ou julgamento divino. Conforme evolui, a humanidade também aprimora as alternativas da própria extinção. Na sua versão do fim do mundo, Joseph Kosinski escolheu a já conhecida invasão alienígena e adicionou amor e saudosismo ao seu pacote apocalíptico.


 

   A trama se passa 60 anos depois do ataque dos Scavs: a humanidade venceu a ameaça, mas o custo da salvação foi a própria Terra. Extraindo os últimos recursos naturais do planeta antes da mudança definitiva para uma lua de Saturno, Jack Harper (Tom Cruise) passa seus dias entre as ruínas da civilização, resgatando pequenas lembranças - livros, discos, plantas e um bobble head do Elvis - durante suas missões (daí a constante e acertada comparação do filme com Wall-E). O oficial veterano, que teve a memória apagada por questões de segurança, é acompanhado por Victoria (Andrea Riseborough), sua navegadora e esposa neste novo mundo.

  Oblivion apresenta uma Terra desolada, mas tecnologicamente avançada. Cuidadosamente desenhada, mesmo na destruição. Kosinski, que antes de cineasta é arquiteto, sabe como trabalhar para que sua direção de arte não seja apenas impressionante, mas funcional. Da nave de Jack à cozinha da base de operações, tudo parece intuitivo e familiar. Essa sensação é resultado de uma premeditada homenagem à ficção científica das décadas de 60 e 70 – começando em 2001 - Uma Odisseia no Espaço e passando por Star Wars, Solaris e Alien - O Oitavo Passageiro –, e do uso calculado dos efeitos visuais, que alternam recursos práticos e de computação gráfica com precisão. Há também uma preocupação visual em demarcar territórios, com a fotografia de Claudio Miranda (vencedor do Oscar por As Aventuras de Pi e colaborador de Kosinski em Tron - O Legado) evidenciando o contraste entre a assepsia hospitalar do universo de Jack e Victoria e o aspecto primitivo e sombrio dos seres invasores.

  A paleta também se transforma quando Jack encontra seu oásis, uma cabana improvisada em frente a um lago. Nas sequências no esconderijo (cuja localização é devidamente ocultada de Victoria), os tons quentes e naturais encontram a "verdadeira" Terra. O lugar serve para mostrar a ligação de Jack com o planeta que ele não quer abandonar, o local onde deposita seu espólio e encontra paz ao som de "Ramble On" do Led Zeppelin. A "lembrança pela qual vale a pena lutar" de Kosinski é feita de jogos de beisebol, rock, um pouco de literatura (de poetas romanos a Charles Dickens) e amor - a recordação da mulher misteriosa (Olga Kurylenko) que percorre o filme do início ao fim.

 Essa importância imagética de Oblivion não supera seu roteiro problemático (que passou pelas mãos de Karl Gajdusek e Michael Arndt). Há mais na rotina de Jack do que mostram suas missões para coletar recursos e conforme se desdobram as reviravoltas da trama, o filme passa a exigir esforço dobrado do espectador. Apesar das ideias interessantes, o fraco desenvolvimento dos personagens fora do triângulo amoroso atrapalha o fluxo da trama complexa (Morgan FreemanNikolaj Coster-Waldau são pouco mais do que figurantes de luxo) e os diálogos preguiçosos, que vão do insípido ao clichê, transformam Oblivion  em um filme onde são necessárias muitas concessões para se aproveitar o produto final.

 Kosinski imaginou seu apocalipse romântico muito antes da sua estreia no cinema, quando idealizou, ao lado de Arvid Nelson, a não publicada HQ de Oblivion. Sem o amparo de um roteiro bem estruturado, porém, seu filme dos sonhos não passa de um belo esforço, válido pela ideia, mas sem a capacidade de ir além dos filmes que o inspiraram.

Velozes e Furiosos 6: Crítica

   
   Em certo momento do filme, dois personagens despencam de uma grande altura e caem sobre o capô de um automóvel. Sem fôlego (e sem ferimentos), um deles se volta para o outro e pergunta: “Como você sabia que teria um carro aqui para amortecer nossa queda?”.


Pausa.
Pensem um segundo sobre esta fala. E relembrem a definição da palavra “amortecer”.
Esta, porém, é a lógica da franquia protagonizada por Vin Diesel, que, iniciada há inacreditáveis 12 anos como inspiração masturbatória para jovens machos obcecados por bundas e motores, ganhou uma continuação pavorosa dois anos depois até passar a ser dirigida por Justin Lin (do excepcional Better Luck Tomorrow) e melhorar razoavelmente – ao menos, em comparação com suas origens. Ainda assim, seis filmes dedicados a personagens que mal conhecem seis palavras é um exagero, o que explica o mergulho gradual da série no cartunesco e nas subtramas dignas de novelas que apostam em perdas de memória e em figuras que voltam à vida depois de aparentemente morrerem no capítulo anterior.
Mais uma vez roteirizado por Chris Morgan, cujos talentos dramatúrgicos vêm sendo emprestados a estes filmes desde o terceiro episódio, Velozes & Furiosos 6 traz seus heróis vivendo confortavelmente depois dos milhões roubados no longa anterior (o melhor da série, por sinal) até que a notícia de que Letty (Rodriguez) está viva inspira o grupo a se reunir para ajudar o agente The Rock (Johnson) a capturar o perigoso Shawn (Evans). A partir daí, o filme desenvolve uma trama cada vez mais absurda e complicada demais para uma obra estrelada por músculos – e não é à toa que o roteirista, ao tentar provar sua capacidade de contar uma história, acaba soando como um garotinho de 3 anos tentando resumir o que acontece emHamlet.
Assim, é curioso que os realizadores realmente pareçam acreditar que o público da franquia paga ingressos por se importar com os personagens e suas trajetórias – e os créditos iniciais desta continuação indicam isso ao recapitularem momentos “icônicos” dos filmes anteriores, soando mais como a sequência-título de uma série de tevê (a música de FRIENDS ficaria perfeita aqui). Porém, a história nunca foi o forte dos Velozes & Furiosos e o roteiro de Morgan comprova isso ao informar, por exemplo, que um evento importante acontecerá em apenas quatro dias e imediatamente ignorar que cada dia é composto por 24 horas ao enviar, neste meio tempo, o personagem de Paul Walker em uma longa e perigosa viagem que certamente envolveu preparativos complexos – o que não o impede, contudo, de retornar a Londres dentro do prazo. Da mesma maneira, a personagem de Gina Carano (que merecia algo melhor depois de A Toda Prova) é apresentada através de um diálogo dolorosamente expositivo, quando The Rock recita seu currículo desnecessariamente em uma das inúmeras falas pavorosas do longa (e esperem até ouvir a resposta de Vin Diesel quando Dwayne Johnson diz que “palavras como ‘anistia’ e ‘perdão’ deixarão de existir”).
Tentando ser engraçadinho sem ter a menor ideia de como provocar o riso (imaginem um filme do Casseta & Planeta estrelado por marombados), o roteiro chega a incluir uma longa cena na qual dois personagens se vingam de um britânico afetado e cujo plano final soa como uma daquelas piadas que, encerradas, deixam a sala toda num silêncio constrangedor. Em contrapartida, Chris Morgan conseguiu me fazer rir quando o agente The Rock, depois de deixar o vilão partir por algum motivo obscuro, diz: “Isso me deixa um passo mais perto de Shawn” – quando, segundos antes, tinha o sujeito sob sua mira, o que no mínimo indica que, na realidade, deu setecentos passos para trás ao vê-lo entrar no carro calmamente e ir embora.
Aliás, já que mencionei Dwayne Johnson, devo admitir que ao vê-lo em Velozes & Furiosos 6passei a temer por sua saúde, já que o sujeito parece prestes a explodir – e só a veia que percorre seu braço direito já é maior que o pescoço de Jordana Brewster, o que, suponho, não é lá muito natural. Ainda assim, Johnson continua a exibir um carisma inversamente proporcional à qualidade dos papéis que aceita, o que é uma pena. E se Vin Diesel permanece Vin Diesel (por algum motivo, ele chega a remover sozinho uma bala de seu peito, já que aparentemente ir ao hospital é coisa de gente fresca), isto é melhor do que ser Paul Walker, que continua a representar um vácuo mesmo em um filme que não exige uma grande presença cênica de seus atores. Enquanto isso, Michelle Rodriguez encarna seu tipo durão de sempre (e que, particularmente, acho incrivelmente sedutor), chegando a protagonizar duas cenas de luta com Gina Carano que se tornarão o sonho molhado de muitos marmanjos.
As sequências de ação, diga-se de passagem, são os elementos que tornam esta continuação assistível, merecendo destaque as duas que ocorrem no terço final da projeção: a primeira, envolvendo um tanque em uma rodovia, conclui num absurdo genial; a segunda, trazendo a pista de decolagem mais longa da história do Cinema (algo que Justin Lin reconhece numa divertida piadinha autocrítica ao fim da cena), traz ao menos quatro ou cinco ações paralelas que fariam D.W. Griffith sentir que seu esforço para desenvolver a técnica a partir de 1909, emA Corner in Wheat, finalmente valeu a pena. (Sim, citei Griffith num texto sobre Velozes & Furiosos 6. Também estou surpreso.)
Embora empalideça muito diante do capítulo anterior, este sexto episódio mostra-se divertido sempre que se entrega às suas absurdas perseguições, lutas e explosões – e, assim, é realmente uma pena que, entre estes momentos, os personagens julguem necessário abrir a boca. Com 40 minutos a menos, teria sido mais fácil aplaudir a idiotice contagiante da série.
24 de Maio de 2013

sábado, 25 de maio de 2013

Walking with Dinosaurs 3D ganha novo trailer

Walking with Dinosaurs 3D, produção da Twentieth Century Fox  baseada em uma minissérie da BBC de 1999, ganhou um novo trailer. Editado para o mercado dos EUA, a nova prévia conta com uma narração em off na primeira pessoa, com o dinossauro "perdedor" explicando sua jornada para se tornar um líder:
 
 
 
Walking with Dinosaurs tem estreia  marcada para 20 de dezembro nos EUA e em 3 de janeiro de 2014 no Brasil.
 
 

Machete Kills tem prévia do primeiro trailer

Lady Gaga, Michelle Rodriguez, Amber Heard, Sofia Vergara, Antonio Banderas e outros no vídeo
 
Machete Kills, a continuação de Machete de Robert Rodriguez, está prestes a divulgar seu primeiro trailer - e uma prévia com 30 segundos surgiu hoje na Internet, com direito a Lady Gaga. Veja abaixo!
 
 
 
 

No filme, em uma nova missão, desta vez a pedido do próprio presidente dos Estados Unidos (Charlie Sheen), o ex-federale mexicano Machete (Danny Trejo) terá o desafio de derrotar um perigoso líder de um cartel (Mel Gibson), que ameaça o governo com ataques nucleares.
O elenco tem ainda as voltas de Michelle Rodriguez, Jessica Alba e as gêmeas Electra e Elise Avellan, sobrinhas de Rodriguez. Estreiam na franquia Zoë Saldana (Star Trek), Demián Bichir, Sofia Vergara, Alexa Vega, Edward James Olmos, Amber Heard, Marko Zaror,William Sadler, Vanessa Hudgens e Lady Gaga, entre outros.
Machete Kills estreia em 13 de setembro nos EUA e em 20 de setembro no Brasil. 

Ape | Josh Hutcherson vai estrelar o suspense psicológico

 
Filme segue "a luta de um jovem com uma doença mental, o amor e um segredo de família"
 
Josh Hutcherson (Jogos Vorazes) vai produzir e estrelar Ape, um suspense psicológico sobre "a luta de um jovem com uma doença mental, o amor e um segredo de família", segundo o The Wrap.
O roteiro escrito pelo novato Jon Johnstone não tem mais detalhes ainda. Miguel Sapochnik (Repo Men) dirigirá. A produção é da Atomic Owl Pictures.

Getaway | Filme de perseguição com Selena Gomez e Ethan Hawke ganha pôster

A Warner Bros. divulgou o primeiro pôster de Getaway, filme de perseguição estrelado por Selena Gomez e Ethan Hawke. Veja:
 
 
Apenas "entre e saia", diz o cartaz
 
 
No roteiro escrito por Sean Finegan e Gregg Maxwell Parker, Brent Magna (Ethan Hawke) deve dirigir um carro - acompanhado de uma garota sem nome (Selena Gomez) - segundo as ordens de um homem misterioso (Jon Voight) que sequestrou a mulher do protagonista.
Courtney Solomon e Yaron Levy dirigem o filme, que estreia em 30 de agosto nos EUA.

Festival de Cannes 2013 entrega prêmios da mostra Um Certo Olhar

L'Image Manquante, documentário do cambojano Rithy Panh, venceu o prêmio da mostra Um Certo Olhar (Un Certain Regard) no Festival de Cannes 2013. O filme é um olhar pessoal do horrores do regime de Pol Pot.
O prêmio do júri ficou com Hany Abu-Assad, pelo longaOmar, ambientado no conflito entre Israel e a Palestina. Já o prêmio de melhor direção foi para Alain Guiraudie, pelo suspense gay Stranger by the Lake.
O troféu Future Award foi entregue ao produtor Forest Whitaker e o diretor Ryan Coogler por Fruitvale Station; e o Talent Award, por melhor elenco, ficou com The Cage of Gold, de Diego Quemada-Diez.
Já a crítica laureou como o melhor filme desta edição do festival A Vida de Adele, um drama sobre o despertar sexual de uma adolescente, que se apaixona por outra jovem. O filme, do franco-tunisiano Abdellatif Kechiche adapta a história em quadrinhos de Julie Maroh e provocou polêmica em Cannes pelas fortes cenas sexuais entre as duas mulheres.
 
 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sem Proteção

 



 

Um advogado bem sucedido (Robert Redford), é acusado por um jovem repórter (Shia LaBeouf) como sendo o líder de um grupo subversivo responsável por um crime nos anos 1970. Começa então uma nova caçada ao terrorista.
Drama/Suspense - (The Company You Keep) EUA, 2012. Direção: Robert Redford. Elenco: Robert Redford, Shia LaBeouf, Julie Christie, Susan Sarandon, Nick Nolte, Sam Elliott, Richard Jenkins, Brendan Gleeson, Anna Kendrick, Brit Marling, Stanley Tucci, Terrence Howard, Jackie Evancho. Duração: 125 min. Classificação: 12 anos.

O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua | Crítica

Era mesmo esperado que a melhor coisa de O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua fosse a introdução do filme, que converte para a estereoscopia trechos do clássico de 1974, dirigido por Tobe Hopper.
A abertura serve para ambientar o público que desconhece o legado do longa-metragem, que se inspirou na história do maníaco norte-americano Ed Gein, fazendo um recorte pré-créditos com cenas que dão um panorama do original. O novo filme começa imediatamente após o clímax do terror setentista, apresentando uma dezena de novos personagens, e segue em um caminho que ignora completamente todas as continuações.
Vinte anos depois desses eventos conhecemos Heather, personagem vivida por Alexandra Daddario, que descobre ter herdado um casarão no interior do Texas de uma avó que sequer desconfiava ter. Ela parte então com alguns amigos ao lugar - e os segredos da cidade e seus moradores não demoram a surgir.
O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua é ao mesmo tempo uma sequência e um reinício para a série. Apesar de começar absolutamente convencional (cinco jovens bonitos entrando em uma casarão fechado é a farinha de trigo do filme de maníaco), o filme dirigido por John Luessenhop (Ladrões) logo adquire algumas camadas que injetam novidade à franquia. Nada que seja completamente inesperado, mas ao menos os roteiristas Debra Sullivan e Adam Marcus criam um universo mais elaborado para a série, que abre oportunidades pelo menos curiosas e com potencial, se bem desenvolvidas.
Já os fãs do gore devem apreciar as (lamentavelmente poucas) mortes promovidas por Leatherface (Dan Yeager) - motosseras ficam lindas em 3D -, mas fica a ressalva do novo status quo do psicopata. Maníacos são maníacos... e se icônicos vilões forem entendidos como anti-heróis, o que sobrará para o futuro do gênero? Ao enxergar Leatherface como uma força domável, O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua abre um precedente questionável. Não pode existir redenção para forças da natureza.
 
 

Percy Jackson e o Mar de Monstros ganha cartazes de personagens

Percy Jackson e o Mar de Monstros (Percy Jackson: Sea of Monsters), a continuação do filme de 2010 que adapta aos cinemas a série literária de Rick Riordan, ganhou um novo cartaz:

 
A trama acompanha Percy (novamente Logan Lerman) - o garoto que descobre ser um semideus, filho do deus do Olimpo Poseidon - e seus amigos na busca pelo Velocino de Ouro. O elenco conta ainda com Alexandra Daddario, Brandon T. Jackson, Nathan Fillion, Jake Abel, Stanley Tucci, Sean Bean, Leven Rambin, Anthony Head, Mary Birdsong, Yvette Nicole Brown e Missi Pyle, entre outros.
Scott Alexander e Larry Karaszewski, dupla que têm em seu currículo trabalhos tão variados quanto Ed Wood e O Agente Teen, escrevem a adaptação; Thor Freudenthal dirige. Percy Jackson e o Mar de Monstros estreia em 16 de agosto.


Justice League: The Flashpoint Paradox ganha primeiro trailer

Justice League: The Flashpoint Paradox, novo longa animado da DC, ganhou seu primeiro trailer. Veja abaixo!



É hoje a estreia, vamos?



quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os Mercenários 3 | Jackie Chan diz que não quer papel pequeno


Sylvester Stallone já disse no Twitter que procurou Jackie Chan para integrar o elenco de Os Mercenários 3, mas, em entrevista ao IGN, o astro chinês diz que sequer viu o roteiro ainda.

"Ainda não assinei contrato ou sequer vi o roteiro de Os Mercenários 3", diz. "Mas eles me procuraram, e se o papel for grande o suficiente eu aceito. Eles tinham me oferecido um personagem em Os Mercenários 2, mas o papel era pequeno demais, e eu quero que seja uma coisa especial - de preferência lutando com caras maus ao lado de Sylvester Stallone."

O australiano Patick Hughes, do interessante faroeste Busca Sangrenta, lançado em DVD no Brasil em 2011, dirigirá Os Mercenários 3. Não há uma data definida para o início das filmagens.


X-Men - Days of Future Past contrata o seu Mercúrio


Personagem deve aparecer tanto em X-Men quanto em os Vingadores 2

O mutante Mercúrio não estará apenas em Os Vingadores 2! No seu Twitter, o diretor Bryan Singer anunciou que o personagem estará também em X-Men: Days of Future Past. Mercúrio será vivido por Evan Peters no filme da 20th Century Fox.

"Antes de ser um Avenger, ele era um garoto REALMENTE rápido", diz Singer no Twitter, ciente de que o personagem integra também a equipe dos Vingadores. Já se especula se a Fox e o Marvel Studios chegaram a um acordo para dividir Peters entre os dois filmes, mas o fato é que os testes de elenco Os Vingadores 2 estão apenas começando - e nada impede a Marvel de escolher outra pessoa para interpretar seu Mercúrio.


Henry Cavill fala sobre possível encontro entre Superman e Batman no cinema


Ator gostaria de explorar o conflito entre as personalidades dos heróis


Henry Cavill, o Superman de O Homem de Aço, falou à SFX sobre o possível encontro entre o seu personagem e o Batman no cinema.
O ator estaria interessado em explorar as diferenças entre o Superman e o Homem-Morcego: "Acho que seria interessante esse conflito clássico entre o Batman e o Superman pois eles são lados diferentes da mesma moeda e seus métodos são completamente diferentes. Acho que seria bom explicar em primeiro lugar, o motivo pelo qual eles se encontram e como [eles se encontram]. Acho que seria uma ótima história."
Sobre os planos do estúdio para tal encontro, porém, Cavill fica apenas na especulação: "Quem sabe. Tenho certeza que existem todos os tipos de ideias passando pela Warner Bros. agora".
O Homem de Aço estreia em 14 de junho nos EUA e 12 de julho no Brasil - assista ao novo trailer do filme e veja novas imagens na galeria. O resultado nas bilheterias vai definir o destino do filme da Liga da Justiça e outros longas de heróis da DC.

Ajudantes de Meu Malvado Favorito vão ganhar filme solo



Depois que Meu Malvado Favorito 2 chegar aos cinemas, em julho de 2013, os ajudantes amarelos do vilão Gru vão ganhar um longa-metragem só para eles em 2014.
A estreia da animação foi marcada para 14 de dezembro de 2014.
Segundo o Deadline, a produtora de animações Illumination Entertainment vai refazer sua parceria com o estúdio Universal no filme sobre os minions, ainda sem título definido. A ideia é mostrar mais interações dos ajudantes com os humanos, manter alguns personagens e apresentar outros novos.
Brian Lynch escreveu a primeira versão do roteiro, e Kyle Balda (O Lorax) e Pierre Coffin e serão os diretores. Coffin é o codiretor de Meu Malvado Favorito e também faz as vozes dos minions com Chris Renaud. A pré-produção do longa acontece enquanto a Illumination finaliza Meu Malvado Favorito 2.

O teaser da animação Universidade Monstros mostra as primeiras festas dos alunos Mike e Sulley.



Em uma comédia sobre dois jovens entrando na universidade, não podem faltar as festas, as confusões e os problemas com policiais e professores. O novo clipe de Universidade Monstros revela justamente este lado bastante divertido do filme, quando Mike e Sulley conhecem novos amigos e experimentam algumas rebeldias, que nem sempre saem como planejado...

O teaser consegue mostrar que esta animação, com os personagens principais de Monstros S.A. (2001), vai conseguir dialogar tanto com as crianças, pelas imagens coloridas e dinâmicas, quanto com os jovens e adultos, com sua história sobre a passagem à fase adulta. Afinal, quem não se lembra das boas descobertas durante os estudos? Universidade Monstros, uma das 17 animações que chegam nas telas brasileiras até o fim de 2013, estreia dia 21 de junho.

por Bruno Carmelo

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Se Beber, Não Case! III ganha trailer para maiores

Filme chega aos cinemas em 30 de maio
Se Beber, Não Case! III ganhou um novo trailer, editado para maiores de 18 anos:



O elenco principal, formado por Bradley Cooper, Zach Galifianakis, Justin Bartha e Ed Helms, volta a ser dirigido por Todd Phillips.
O roteiro foi escrito por Craig Mazin, responsável pelos dois primeiros. A primeira sinopse diz que o novo longa não terá casamento, nem despedida de solteiro. O mafioso Sr. Chow, o personagem de Ken Jeong, terá mais relevância na trama do terceiro filme, que se passará em Tijuana, no México, e voltará a Las Vegas.
John Goodman faz o vilão, participação especial na linha do papel de Paul Giamatti no segundo filme. Heather Graham (a stripper Jade), Sasha Barrese (Tracy, a mulher de Doug) e Mike Epps (o traficante "Black Doug") também retornam. Melissa McCarthy(Missão Madrinha de Casamento) fará uma participação especial.
A estreia do filme está marcada para 30 de maio no Brasil. A comédia terá uma première especial no Rio de Janeiro, que contará com a presença de Todd Phillips e de todo o elenco principal.
 
Assista ao trailer em : http://mais.uol.com.br/view/14457813

Anjos da Lei 2 é confirmado para 2014



A Sony Pictures anunciou durante a CinemaCon que Anjos da Lei 2 chegará aos cinemas em 2014. A notícia não chega a ser uma grande novidade, uma vez que Jonah Hill já havia dito que as filmagens aconteceriam em setembro de 2013. De qualquer forma, esta é a primeira vez que temos uma confirmação oficial do estúdio.

Hill escreveu o roteiro ao lado Michael Bacall e irá retornar ao papel de Schmidt. A volta de Channing Tatum como Jenko também está mais que garantida e quem também pode dar as caras novamente é Dave Franco. Os diretores Phil Lord e Chris Miller trabalham, no momento, na produção de Lego 3D, mas é provável que voltem para a continuação de Anjos da Lei.